Grupo de Fados

GRUPO DE FADOS DA AAOUP

Desde sempre que o fado académico, ou de Coimbra, como quiserem, mereceu ao Orfeão o maior interesse, até porque não era cultivado, praticamente, noutro lado. O facto ainda de estudantes de Coimbra, que passaram pela Tuna ou pelo Orfeão Académicos, virem frequentar a Universidade do Porto e encontrarem no Orfeão a única possibilidade de continuação da sua actividade artística, contribuiu também para um contacto enriquecedor. Como exemplos podemos citar António Brojo, Rui Neto ou Arménio Assis.
Natural é, portanto, que a Associação dos Antigos Orfeonistas tivesse no grupo de fados um dos pilares do seu leque artístico.
Apesar disso, falar de Grupo de Fados, no sentido habitual em que o termo é usado, significando um grupo bem definido na sua constituição – número e identidade dos seus elementos – não é muito correcto. Isto, porque dada a quantidade de gerações fadistas que na Associação se encontravam, não era viável incluir todos nesse tipo de grupo. Por outro lado, nem todos tinham a mesma disponibilidade para ensaiar com alguma regularidade, embora não perdessem de todo as qualidades que os tinham notabilizado.
Assim, ora apareciam uns, ora outros e disso são prova as fotografias que numa altura ou noutra registavam as suas actuações. Ainda assim, alguns nomes têm seguramente um maior número de presenças e, se esse for o critério, podemos ordenar, num primeiro nível, os guitarristas Arménio Assis, António Cunha Pereira, Joaquim Rodrigues, Jorge Carvalho, Armindo Madureira e o convidado António Melo e Castro; nas violas, o saudoso José Alão, Armando Carvalho Homem, Carlos Teixeira, Arnaldo Brito e Agostinho Matos; como cantores, José Vitorino Santana, Raul Barros Leite, Hernâni Pinto, Alfredo Pais da Rocha e Luís Paupério.


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